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17-03-2004

Remodelado e ampliado Hospital Distrital de Anadia


Anadia

A obra será entregue pelo empreiteiro ainda durante este mês, no entanto, só a partir de Abril é que as áreas remodeladas e ampliadas, (serviços de emergência, urgências, cirurgia, medicina) entrarão em funcionamento. Neste momento, procede-se à montagem de equipamentos novos que ultrapassam os 50 mil contos, nomeadamente um novo e moderno serviço de esterilização.

SERVIÇOS DE MEDICINA E CIRURGIA MAIS HUMANIZADOS

Numa minuciosa visita às instalações, abertas à comunicação social, foi possível constatar a transformação das enfermarias em quartos de duas e três camas, num total de 24 camas no serviço de medicina e de 20 camas no serviço de cirurgia, equipados com televisões, música personalizada, intercomunicador com a sala de enfermagem, separação entre camas com cortinados e sanitários com duche que se multiplicam pelos dois pisos inteiramente reestruturados.
Todas as áreas estão equipadas com ar condicionado e sistema de renovação de ar. Condições que José Afonso considera “imprescindíveis e básicas por forma a satisfazer as necessidades e exigências dos utentes e dos profissionais de saúde”.
O Hospital ficou ainda dotado de dois quartos individuais, um destinado aos infecto-contagiosos e outro aos doentes terminais com possibilidade de cama para acompanhante.
Uma obra que não teve como objectivo a ampliação de espaços por forma a criar mais camas, mas, pelo que, contrário, obrigou a uma diminuição de duas camas, pois, como explicou aquele responsável, “queremos prestar um serviço com mais qualidade e humanismo”.
Para os médicos e enfermeiros foram também criados modernos gabinetes, assim como em cada piso foi criada uma pequena sala “para quando for necessário ter uma conversa mais reservada com familiares”, explicou José Afonso. No piso, destinado à cirurgia, existe ainda um recentemente renovado bloco operatório com duas salas de operações e com sala de recobro.
E, pensando no bem estar dos 160 profissionais que aqui trabalham, existem para além da cantina e bar, vários espaços de convívio, construídos a partir de um reaproveitamento das águas furtadas do hospital.
Aqui nasceu uma pequena cafeteria, equipada com mesas, cadeiras, banca, TV, micro-ondas e frigorífico onde quem optar pode aquecer comida trazida de casa; pala além dos funcionais vestiários e gabinetes de apoio. Na parte exterior uma pequena esplanada, ora para apanhar ar fresco, ora para trabalhar um pouco para o bronze.

EMERGÊNCIA E URGÊNCIAS MODERNAS E FUNCIONAIS

Nas zonas destinadas aos serviços de urgências e emergência, as diferenças são colossais. Nesta área, sediada no piso inferior, o acesso é feito por três entradas independentes: uma porta destinada apenas ao serviço de emergência, uma outra para as urgências e uma terceira para as urgências pediátricas, onde se encontra uma área exclusiva dos mais pequenos que inclui ludoteca e gabinete de apoio psicológico.
Com a criação destes novos espaços, José Afonso que, durante a visita, se fez acompanhar da directora clínica, Aurora Fernandes, e do enfermeiro director, Pedro Nogueira, explicou ainda que “irá ser colocado em prática nas urgências um revolucionário método de triagem, por forma a dar realmente prioridade aos casos mais graves”. O sistema irá funcionar por cores (vermelho – casos muito graves, amarelo/laranja e azul – casos sem gravidade), ficando o utente a saber de imediato o grau de gravidade do seu caso e o tempo de espera que terá de fazer.
A remodelação foi pormenorizada e incluiu ainda a abertura de uma capela, aberta a todos os cultos.
Obedecendo aos mais elevados padrões de qualidade, o HDA que se candidatou a um projecto de acreditação pelo King’s Fund, irá ser alvo de uma auditoria já no próximo mês de Junho e uma outra em Outubro, prevendo-se a divulgação dos resultados em Dezembro. Como nos explicou José Afonso, “o processo de acreditação visa acabar com a descoordenação existente entre a estrutura e o funcionamento”, ou seja, “pretende uniformizar as metodologias de trabalho”, por forma a garantir maior segurança, quer aos utentes (do ponto de vista dos resultados que devem ser da máxima qualidade), como aos profissionais de saúde que prestaram esses cuidados, porque também estarão a utilizar os métodos e os procedimentos mais adequados, por forma a diminuir os graus de risco.
No remodelado hospital também será pouco provável encontrar macas espalhadas pelos corredores. Daí que tenha sido criado um espaço para colocar uma, duas ou três pessoas em maca, mas apenas durante breves períodos de avaliação/observações, ou para a administração de um soro, por exemplo. Isto, porque, como defendeu José Afonso, “um doente que esteja mais de uma/duas hora deitado numa maca, num corredor, compromete de forma irremediável a qualidade do serviço prestado”.
A terminar, José Afonso considerou que “neste momento, o Hospital está apto a cumprir o objectivo de melhor servir a população”, no entanto, lá foi admitindo que, a médio/longo prazo, “uma das áreas onde será necessário intervir prende-se com os cuidados continuados, tratamento da dor e cuidados paliativos”, por forma a dar uma maior dignidade, conforto e bem estar possível a doentes terminais.
De resto, a JB José Afonso, presidente do Conselho de Administração do HDA, declarou querer que a satisfação dos utentes e a prestação de cuidados de saúde, obedecendo a um elevado padrão de qualidade, sejam uma constante, justificando desta forma todo o investimento que se tem vindo a realizar, não só agora, mas ao longo de mais de uma década.
No entanto, não restam dúvidas de que estas são as obras mais marcantes e, embora se trate de uma remodelação e ampliação, a verdade é que as velhas e degradadas enfermarias deram lugar a espaços modernos, acolhedores e mais humanos.

NÚMEROS
320 mil contos

As obras de remodelação e ampliação do serviço de medicina e cirurgia do Hospital Distrital de Anadia (HDA) foram iniciadas em meados de 2002 e ultrapassaram os 320 mil contos. Uma obra que contou com comparticipação do FEDER e PIDDAC e que veio dotar o Hospital de melhores condições de atendimento, mas também de trabalho.

55 mil habitantes

O Hospital Distrital de Anadia serve uma média de 55 mil habitantes, provenientes dos concelhos de Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro e das franjas de Mortágua. Um hospital comunitário com prestação de cuidados de saúde em áreas como a medicina, cirurgia e pediatria, entre outras especialidades afectas às consultas externas.


Catarina Cerca

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